terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Me diz o que eu faço

Se as saudades de ti e por ti, insistem em me atormentar? Se o teu rosto, não sai da minha cabeça e a melodia da tua voz, ecoa na multidão dos meus sentimentos. Um turbilhão de sensações. Uma mistura de emoções, e o meu egoísmo queria me permitir ter você aqui, comigo, agora! E eu não sei o que é isso, na verdade. É bom. É ruim. Acalenta e aperta o coração. Mas é bonito. Tão bonito quanto a sua beleza, tão belo como o seu sorriso. Tão (im)perfeito quanto você.
Tão perto e tão distante. De mim, de ti. Do mundo.
E eu me obrigo a não pensar em você, mesmo que de uma “maneira cretina e miserável”, que eu insisto, sem querer, de tirar a tua imagem do meu pensamento. Uma tortura infame, que acalma meu coração, daquele jeito. Daquele jeito que só poderia ser comigo, por ti.
É uma insanidade sentimental, uma loucura banal que eu temo perder. E eu não quero esquecer, eu não quero! Perdendo a insensatez desse momento, eu perderia você, mesmo que fosse sensato. Desconexão de idéias momentâneas, união de desejos aprazados pelo tempo.
E eu desmancho minha barreira, para poder sentir o seu contato. Eu me “aproximo” de ti, como uma flecha ao alvo e me afasto como uma onda, no mar.
E é o mar que me faz lembrar de você, é o mar que faz refletir e sentir saudade. Mas eu não sei porque o mar.
Saudade do que nunca foi meu de verdade. E não vai ser. Jamais. Por que eu não preciso e nem quero propriedades. O que para mim, não és, definitivamente. Prá mim, quero sentimento, sinceridade, amizade e vivacidade. Mútua.
“Diz que é verdade, que tem saudade...”, como eu de ti. como eu, de nós.

Wieder...

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