segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

"VIVER. E não ter a vergonha de ser feliz..."

O coração é engraçado. Às vezes malvado, às vezes bonzinho. Em alguns momentos enrolado e outras tantas, decidido. Não, essa não é uma rima, muito menos um poema. As combinações das palavras foram ao acaso, assim como as peças que o coração prega na gente. É engraçado como a vida da gente toma rumos diferentes, numa velocidade absurda. E isso, nada tem a ver com a idade, nem com o tempo. São coisas que acontecem e ponto final. Quem diria, hein?! Quem poderia saber?! O “pior”, (ou melhor) de tudo isso, é que essas experiências sempre nos trazem algum aprendizado. Paixões, amores, desamores, ilusões, felicidades, amizades. Basta viver. E a cada dia, Deus nos dá uma nova chance de abrir os olhos, respirar fundo e viver. A maior chance, é ele quem dá. Aproveitá-la, ou não, é uma decisão muito particular. Em meio a tantas coisas que oprimiram meu coração nos últimos tempo, eu preferi, sempre, “erguer a cabeça, meter o pé e ir na fé, levando a tristeza embora”, por que a cada instante eu tinha (e tenho) certeza de que um novo dia irá raiar e que a minha hora vai chegar. E essa hora é divina, essa hora é cada segundo da vida; desse presente perfeito. Eu não posso ser hipócrita e dizer que eu não reclamo. Sou humana, afinal. Mas minha filosofia de vida, por vezes me assusta. Sim, ME assusta. Mas eu gosto disso. Eu gosto de me “acostumar” com as coisas, me sinto melhor descartando sentimentos, por exemplo, que não me fazem bem, deixando para trás (infelizmente), pessoas que não me acrescentam e que querem apenas, sugar o meu melhor. Precisamos aprender a descartar “desimportâncias”, ignorar banalidades e multiplicar as coisas positivas. A vida é bela, vai?! Não há justificativa plausível o suficiente para não vivê-la e não ter vergonha de ser feliz.
Um certo dia me perguntaram qual era a minha receita para ser TÃO feliz (segundo a pessoa que me questionou). A resposta foi simples: eu vivo, mas vivo intensamente. E não me importo com o que os outros vão dizer. Por que, afinal de contas, quem faz a minha felicidade, sou eu. Em seguida, outra pergunta: -Mas você não tem problemas?
Problema... essa sempre foi uma palavra engraçada para mim. Falando “sério”, quem no mundo não tem esse bichinho chamado “problema”? A questão toda, é que eu não faço deles um monstro. Torno-os acidentes de percurso, em um caminho ao longo da vida. Sim, eu choro, eu sofro, eu “desamo”, me iludo, perco a paciência, grito. Mas em compensação, eu amo, me apaixono, canto, danço, pulo, e vivo. Vivo in-ten-sa-men-te. E o melhor. Ser feliz não custa caro. Ser feliz faz bem. Ser feliz é ser feliz. Não há roteiro pronto. Cada um faz o seu. Cada um vive como quiser e como achar melhor. Basta aproveitar mais essa oportunidade. Vai demorar? Demora não, a sensação é ótima! Vem comigo?!

Um comentário:

  1. Francielle,


    Ler o que você escreveu me levou a acreditar que apesar de tudo......é possível e 'facinho' de se viver FELIZ!
    Li, na hora certa, seu artigo!
    Parabéns!

    Hélio

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