Não seria hipócrita comigo mesma, em achar que apesar do sentimento, alguém seria perfeito. Para mim, a melhor perfeição é ser imperfeito. Assim, fica mais fácil amar e também sofrer. Com imperfeições, o que já traz sofrimento, é amenizado pelo “não ser igual”, pelo “nem tudo é perfeito”. Parece confuso, mas essa, afinal é a vida. E enfim, somos humanamente cegos pela (im)perfeição do coração.
De fato, “a Saudade é o inusitado encontro de um passado presente com um presente passado que, subitamente, como um presente, nos deixa passado, esquecendo-nos, por instantes, daquilo que se denomina futuro... O tempo pára; a vida segue.”
É verdade. Mas mesmo assim, teimo em dizer que a saudade dói. Ela queima na alma, sofre pela ausência. Mas comemora com o reencontro, com a presença. Física ou não. Mas ameniza, ao menos. E o gosto da saudade é amargo. Mas o reencontro é tão doce quanto mel.
E apesar de tudo isso, eu me encanto, eu me apaixono, eu espero. E, apesar de tudo ainda, mesmo desse jeito, tua lembrança e dos “teus” momentos, me deixam inebriantemente feliz.
“És fascinação...”
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