quarta-feira, 17 de junho de 2009

Traição e comemoração

“Amar é ser fiel a quem nos trai”. Essa frase do Nelson Rodrigues é profunda. Faz a gente pensar em mil coisas. Faz a gente analisar que traição não é só aquela “carnal”. É desejar, querer outrem, mesmo que em pensamento. Tenho minha opinião formada sobre o assunto e não há quem a tire da minha cabeça. Traição é traição e é injustificável. Se existe sentimento, não há espaço para essa “futilidade sexual”. Já ouvi e vi histórias de maridos e mulheres que tiveram o fogo da paixão reascendido depois de uma traição. Bobagem. Prá mim, não passa de uma grande lorota. E a confiança? E o amor próprio?É tudo muito complexo. Claro. Cada cabeça sua sentença. Porém, traição é inesquecível. Nem digo imperdoável. Pois perdoar é digno do ser humano.

Mas se houve traição, houve o desejo de estar com outra pessoa, mesmo que por alguns minutos. E aí... Aí o sentimento já se foi. Admiro, de verdade, quem consegue conviver com o outro depois de uma traição. Não sei se conseguiria. Nunca passei por isso, felizmente. E não quero passar. Por que, se é para ter alguém com a gente, é prá levar prá frente, ser feliz. Precisa haver companheirismo, amor, paixão, amizade, tesão. E se não houver, é por que a plantinha do amor não foi cultivada, como escrevi em uma das postagens anterior. E isso é fato.

Um comentário:

  1. Primeira vez que leio seus textos. Começo a gostar de suas ideias. E isso é um perigo!
    Vou parar de ler antes que eu ache que a minha procura acabou!

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