segunda-feira, 18 de abril de 2011

É engraçado como a vida pega a gente de surpresa...

Surpresa de corpo, de alma e de coração! Tem vezes que parece brincadeira. Mas uma brincadeira séria. De uma sutileza única. Uma surpresa doce, que trás uma saudade amarga. Um acelerar de pulsações que não cabe dentro de mim. Parece faltar o ar, parece faltar o mar. Falta a razão. Sobra emoção. Transborda sentimento. Seria mais fácil se não fosse assim. Viver sem essa supremacia deliberada do que o coração vive. Vive, revive, sobrevive e ponto. Ponto? Não. Um ponto final é muito mais do que uma interrogação. Eu quero uma exclamação, uma direção, uma exatidão. Não é difícil. Nunca foi e não seria agora. As (tuas) “desserenidades” me agridem tão fortemente, que o meu apelo por ti já não é mais fiel à minha razão. Minha emoção grita por um sinal da tua aparição. Meu âmago busca algum pouco da tua proporção. Mas meu ego briga com o meu orgulho, que não me deixa agir. Que não me deixa sentir (?). Eu não sinto de menos, sinto demais, sinto por ti, por nós, sinto por mim. E essa dor já me basta. É uma dor doída, que fere a alma e sangra o coração. Mesmo que o sorriso esteja estampado. Uma felicidade falsa? Não. Uma felicidade incompleta. Seriam, dois meses, dois ano, dois sempres. Três, quatro... Quase cinco. E eu não sei o que houve com esse amor que exalava pela alma dos amantes. Amor não acaba. Amor não se despacha. Amor se vive, se convive e se ama. EU amo. E como TE amo!
O beijo, o cheiro, o toque, o encontro de corpos e almas. Únicos. Simples. Inenarráveis. Situações conquistadas juntos. Sensações vividas pela primeira vez, juntos. Experiências singulares, juntos. E isso, meu caro, lamentavelmente ou não, É amor. Tu sabes do que eu falo, tu sabes o que eu sinto. E ainda sentes, mesmo que em menor proporção.
Para mim, não é difícil admitir que eu te amo. Que me doei de corpo, alma e coração. E como... Lendo rabiscos da nossa vida interrompida pelo acaso que ela mesma criou, eu me emociono, eu choro, eu vivo, eu amo. Você!